Enquanto as montadoras estão derrapando para entender o novo conceito de mobilidade urbana, as cidades mais inteligentes vem tomando atitudes agressivas para restrição do uso do automóvel. No entanto, Guangzhou foi além, no que o jornal New York Times comparou o impacto da atitude como: “seria o mesmo que se Los Angeles ou Detroit restringissem a posse de um veículo”. Sem dúvida, trata-se de uma atitude corajosa. Guangzhou é a terceira maior cidade da China, com mais de 12 milhões de habitantes, maior até do que a cidade de São Paulo e é também um dos maiores centros de produção de automóveis da China.
Guangzhou é considerada uma Cidade Global, conceito criado por urbanistas para designar quando uma cidade é um ponto importante estratégico para o sistema econômico de finanças e comércio do mundo.
A cidade decidiu colocar a qualidade de vida acima do crescimento econômico de curto prazo e acredita que a medida, entre outras, de restrição ao uso do automóvel e motocicletas no centro da cidade, vai promover a limpeza do ar e reduzir os custos com saúde pública, além de reduzir o custo “congestionamento”, que é pior para o desenvolvimento da cidade do que o “desaceleramento da economia”. A ideia é descentralizar a venda em cidades já saturadas, obrigando a indústria a procurar novos mercados de forma mais sustentável. Com isso, o governo vai apoiar a indústria em outros setores onde os impactos negativos para a mobilidade nas cidades sejam menores. Ainda na reportagem do New York Times, o vice-diretor de planejamento da cidade de Guangzhou acrescenta: “Para que precisamos de PIB se não temos saúde?”
Guangzhou é considerada uma Cidade Global, conceito criado por urbanistas para designar quando uma cidade é um ponto importante estratégico para o sistema econômico de finanças e comércio do mundo.
A cidade decidiu colocar a qualidade de vida acima do crescimento econômico de curto prazo e acredita que a medida, entre outras, de restrição ao uso do automóvel e motocicletas no centro da cidade, vai promover a limpeza do ar e reduzir os custos com saúde pública, além de reduzir o custo “congestionamento”, que é pior para o desenvolvimento da cidade do que o “desaceleramento da economia”. A ideia é descentralizar a venda em cidades já saturadas, obrigando a indústria a procurar novos mercados de forma mais sustentável. Com isso, o governo vai apoiar a indústria em outros setores onde os impactos negativos para a mobilidade nas cidades sejam menores. Ainda na reportagem do New York Times, o vice-diretor de planejamento da cidade de Guangzhou acrescenta: “Para que precisamos de PIB se não temos saúde?”
Sistema de Transportes
O Governo de Guangzhou vem investindo pesado na expansão da rede de Metrô. A primeira linha foi inaugurada em 1997, e de lá para cá, já são oito linhas que se estendem por 236km. o objetivo é chegar a 500km de extensão, divididos em 15 linhas, até 2020. Como suporte para as linhas de Metrô, a cidade investiu também em cerca de 30 km de corredores de ônibus no sistema BRT (Bus Rapid Transit), com capacidade para transportar 1 milhão de pessoas diariamente, tornando-se a segunda maior operação de sistema de BRT do mundo, depois apenas do Transmilênio de Bogotá na Colômbia.
Guangzhou já tem 85% da frota de transportes públicos abastecidos à GLP, e é considerado a maior rede do mundo. Além disso, tem mais de 16.000 táxis abastecidos pelo Gás.
A cidade possui uma das maiores redes de bicicletas públicas do mundo com cerca de 30.000 bicicletas.
Recentemente iniciou uma discussão sobre a implantação do pedágio urbano, tendo como base as cidades de Hong Kong (120km) e o sucesso do sistema em Cingapura.
Em janeiro de 2007, o governo municipal proibiu motocicletas em áreas urbanas. Motociclistas que desrespeitam a lei têm seus veículos apreendidos. Segundo o governo, a medida tem reduzido sistematicamente o nível de congestionamento.
Guangzhou possui uma grande malha de trens suburbanos. No final de 2009, foi inaugurada a primeira linha de trem bala de Wuhan-Guangzhou, cobrindo 980km a uma velocidade média de 320 km/h. E, em janeiro de 2011, foi inaugurado a linha Guangzhou-Zhuhai.
O Governo de Guangzhou vem investindo pesado na expansão da rede de Metrô. A primeira linha foi inaugurada em 1997, e de lá para cá, já são oito linhas que se estendem por 236km. o objetivo é chegar a 500km de extensão, divididos em 15 linhas, até 2020. Como suporte para as linhas de Metrô, a cidade investiu também em cerca de 30 km de corredores de ônibus no sistema BRT (Bus Rapid Transit), com capacidade para transportar 1 milhão de pessoas diariamente, tornando-se a segunda maior operação de sistema de BRT do mundo, depois apenas do Transmilênio de Bogotá na Colômbia.
Guangzhou já tem 85% da frota de transportes públicos abastecidos à GLP, e é considerado a maior rede do mundo. Além disso, tem mais de 16.000 táxis abastecidos pelo Gás.
A cidade possui uma das maiores redes de bicicletas públicas do mundo com cerca de 30.000 bicicletas.
Recentemente iniciou uma discussão sobre a implantação do pedágio urbano, tendo como base as cidades de Hong Kong (120km) e o sucesso do sistema em Cingapura.
Em janeiro de 2007, o governo municipal proibiu motocicletas em áreas urbanas. Motociclistas que desrespeitam a lei têm seus veículos apreendidos. Segundo o governo, a medida tem reduzido sistematicamente o nível de congestionamento.
Guangzhou possui uma grande malha de trens suburbanos. No final de 2009, foi inaugurada a primeira linha de trem bala de Wuhan-Guangzhou, cobrindo 980km a uma velocidade média de 320 km/h. E, em janeiro de 2011, foi inaugurado a linha Guangzhou-Zhuhai.
Revisto e adaptado de: Blog Mobilidade Sustentável
Acesso em: 22/09/2012, às 11h00min
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